quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Sentimento Constante - 17 de Dezembro de 2008

Amo-te demais.
És a cura para
Os meus problemas,
Mas falhas-me sempre.
Estás longe
Meses a fio.
E eu: eu espero;
Eu não te esqueço,
Não te apago de mim.

Adiei-me, mutilei-a;
A minha alma é claro
Está derrotada e eu nada,
Mesmo nada lúcido
Ou descansado.
Estou até angustiado
Com o tempo, com o turbilhão
De situações vividas.

Sinto-te, posteriormente,
A levitar em torno de outro.

Amo-te, vê se te lembras disso.

Vou ausentar-me do teu
Mundo mais uma vez.
Com isto eliminarei o meu
De novo e vezes sem conta
O farei.

Continuarei a fazê-lo,
Com o tom melancólico
Com que actualmente
Me conheces e pelo qual
Me dás a mão
Uma vez por ano.

Vou findar este poema
Pensar que não te apoderas
Mais de mim.
Apesar de saber que de
Mentira se trata.

Não consigo evitar
Amar-te e lembrar-me
De ti.

1 comentário:

Anónimo disse...

Mais um daqueles, pá! :)