terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Prenda - 2 de Dezembro de 2008

Comprei-a e vim com ela
Para casa, a tua prenda.
Não a viste? Também não
A mostrei, resolvi guardá-la
Para mim. Mostro-te apenas
No dia dos teus anos.

Ajudaste-me a escolhe-la
E nem percebeste, tão ingénua.

Espero que gostes,
Já não a posso trocar.

2 comentários:

Luísa disse...

Incapaz de, no meio de muitos, escolher o presente ideal?Para não correr o risco de desiludir, escolhe tu... De certeza que se aperceberam e fizeram de conta que não!

Rovisco disse...

acredita que esse poema nada tem a ver com factos reais, apenas me saiu como me sairam tantos outros. ;)

mas gostei da interpretação, acho que deve ser assim mesmo cada pessoa interpreta o poema à sua maneira.