Embora tarde
Que é de meu porto?
Outrora cedo
Que é de minha foz?
Perdi terreno,
Que por vezes árido
Era só o meu terreno.
De mais ninguém!
Sem desabafo algum,
Pois é morte instalada.
É sentir falta
De pele macia.
Roer os pulsos,
Em busca dos grilhões
Inexistentes, que me
Prendem ao imenso de
Te ter de volta.
Partam-se , em labaredas,
As algemas que me obrigam
A ficar sem ti.
Faianças partidas no chão,
Buracos estendidos,
Epitáfios subtis.
É desgraça de fim,
Sem purificação,
Desgraça sem pão…
segunda-feira, 24 de maio de 2010
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