É estandarte e pórtico
Da alma lusa, migratória,
Com que desponta
A mocidade amofinada.
Sem tempo nem calçada
Que possa percorrer,
Morre a juventude
Num antro de velhice afogada.
E não há cidade que
Não conheça, mesmo não
Tendo estado lá.
Apenas me penso lá e estou exausto.
Condenso-me na apoteose
Com que me aplaudem,
E grito contigo:
“Ainda sou Português!”
quarta-feira, 19 de agosto de 2009
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