quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Ainda Sou Português - 5 de Maio de 2009

É estandarte e pórtico
Da alma lusa, migratória,
Com que desponta
A mocidade amofinada.

Sem tempo nem calçada
Que possa percorrer,
Morre a juventude
Num antro de velhice afogada.

E não há cidade que
Não conheça, mesmo não
Tendo estado lá.
Apenas me penso lá e estou exausto.

Condenso-me na apoteose
Com que me aplaudem,
E grito contigo:
“Ainda sou Português!”