Que em cama ardente
Seja meu corpo em chamas,
Espectáculo de fogo, labaredas,
Fuligem, me faça pó e
Cinzas espalhadas, sacudidas
Pelo vento forte.
Que numa ovação calada
Seja eterno todo o meu sentir,
Toda a minha festa em vida.
Seja todo o meu ser eterno,
Pouco silencioso, esteja eu
Em nada descansado.
sexta-feira, 24 de setembro de 2010
terça-feira, 20 de julho de 2010
Férias de Verão!
Férias de verão, porque é que ninguém escreve nada de novo, ninguém faz um post medíocre para termos algo para ler.
É óbvio que eu também não sou exemplo, nunca posto nada... assim que voltar de umas breves férias trarei material novo...
É óbvio que eu também não sou exemplo, nunca posto nada... assim que voltar de umas breves férias trarei material novo...
segunda-feira, 24 de maio de 2010
Provisório - 24 de Maio de 2010
Embora tarde
Que é de meu porto?
Outrora cedo
Que é de minha foz?
Perdi terreno,
Que por vezes árido
Era só o meu terreno.
De mais ninguém!
Sem desabafo algum,
Pois é morte instalada.
É sentir falta
De pele macia.
Roer os pulsos,
Em busca dos grilhões
Inexistentes, que me
Prendem ao imenso de
Te ter de volta.
Partam-se , em labaredas,
As algemas que me obrigam
A ficar sem ti.
Faianças partidas no chão,
Buracos estendidos,
Epitáfios subtis.
É desgraça de fim,
Sem purificação,
Desgraça sem pão…
Que é de meu porto?
Outrora cedo
Que é de minha foz?
Perdi terreno,
Que por vezes árido
Era só o meu terreno.
De mais ninguém!
Sem desabafo algum,
Pois é morte instalada.
É sentir falta
De pele macia.
Roer os pulsos,
Em busca dos grilhões
Inexistentes, que me
Prendem ao imenso de
Te ter de volta.
Partam-se , em labaredas,
As algemas que me obrigam
A ficar sem ti.
Faianças partidas no chão,
Buracos estendidos,
Epitáfios subtis.
É desgraça de fim,
Sem purificação,
Desgraça sem pão…
sexta-feira, 2 de abril de 2010
Mistura em Mim - 16 de Março de 2010
Se, por vezes,
Durante um café
Deixar transparecer desejo,
Vontade de te tocar,
Te olhar nos olhos
Para fantasiar ter-te.
Maravilha! És delicia
Aos meus olhos cansados,
Densidade emocional
Na foz de todo o meu sentir.
Não, não és paixão
Ou só desejo!
És mistério em mim,
Algo que não sinto
Faz eterno tempo.
És mistura de algo
Bom e sensível,
Na proa da minha
Juventude, brisa
E dia tórrido de verão.
És sol radioso
Na monotonia!
Durante um café
Deixar transparecer desejo,
Vontade de te tocar,
Te olhar nos olhos
Para fantasiar ter-te.
Maravilha! És delicia
Aos meus olhos cansados,
Densidade emocional
Na foz de todo o meu sentir.
Não, não és paixão
Ou só desejo!
És mistério em mim,
Algo que não sinto
Faz eterno tempo.
És mistura de algo
Bom e sensível,
Na proa da minha
Juventude, brisa
E dia tórrido de verão.
És sol radioso
Na monotonia!
domingo, 3 de janeiro de 2010
... - 24 de Setembro de 2009
Quando me dói
A noite de solidão
Ardente, penso no sol
Frio que me arrefece manhãs
De amor e aconchego.
Rendo-me à vastidão
Vazia e sedenta
Que me segreda
Ao ouvido, em surdina,
Amo-te de Morte
Meu coração louco
A noite de solidão
Ardente, penso no sol
Frio que me arrefece manhãs
De amor e aconchego.
Rendo-me à vastidão
Vazia e sedenta
Que me segreda
Ao ouvido, em surdina,
Amo-te de Morte
Meu coração louco
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