segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Porque choras - 17 de Novembro de 2008

Porque choras, não sei.
Tens outro, disso certeza tenho,
Devias sorrir, viver, ser feliz,
Correr pelos campos.
Sentir o trigo nas mãos e a brisa,
A leve brisa com cheiros campestres,
Florestais, a soprar-te ao ouvido
A contar-te segredos de outrora.
Histórias de reis e pajens,
Daqueles como nós.
Daqueles de quem a história nunca falou.
Poetas, fotógrafos, romancistas, todos
Os que tiveram de fugir ao que era seu
Por serem génios diferentes.
Alguns deles gays, outros drogados,
Muitos até bêbados e outros tantos
Mais que sóbrios. Desses génios,
De outrora, quais ouves falar?!
Devias mesmo ser feliz, perceber
Que vais ser esquecido pelo teu tempo
E correr enquanto podes.

Agora voas sozinho, larguei-te.
E eu voo de olhos fechados,
Sem ti…

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