sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Boneca de Trapos - 21 de Novembro de 2008

Boneca de trapos
Cheia de ambições.
Almejas tu ser melhor,
Mais lavada e arranjada,
Porcelana quem sabe.
Uma coisa pintada à mão,
Algo frágil que se adequa
À tua situação de boneca.
Feita de pano nunca o serás,
Serás robusta com traços largos
Nada do que uma boneca deve ser.

Invejo-te a liberdade de ficar,
Recai sobre ti a minha mais
Doce e terna amizade.
Mas apenas isso não serve
Não chega para gostar de ti.

Fica aí boneca de pano,
Brinca na tua sina,
Sente a liberdade.

Continua ignorante…

2 comentários:

Unknown disse...

Bem, mais uma obra fabulosa!

Parabéns!

Anónimo disse...

Também achei fixe este poema. :)