terça-feira, 21 de outubro de 2008

Às vezes há versos que me prendem - 19 de Outubro de 2008

Às vezes há versos que me prendem
Versos que não me deixam dormir
Versos que não me levam a bom porto
Versos soltos
Versos perdidos
Envoltos em mistérios
Que são o acervo da expectativa
São o prelúdio da minha memória.
São versos de um fado inacabado
São apenas versos que não me deixam sonhar…

Ás vezes são esses versos
Num frenesi da ideia
Num espasmo vibrante
Do que é certo ou errado.
Versos que originam o mais recôndito poema.
Versos escritos no meio de uma psicose.
São poemas franquiados por memórias remotas
Por palavras soltas, por gestos
Ou apenas pelo eros (o amor carnal)
São versos de uma figuração de crisálida.

Às vezes são apenas versos
Que não me deixam dormir…

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