Já dormir não durmo,
Estou deleitado com esse desejo.
Tenho esse pensamento
Toda a noite a penetrar-me,
A rasgar-me as entranhas,
A tirar-me para fora as vísceras.
Tenho esse desejo de ser possuído
E arremessado contra qualquer parede,
Deixar marcas como as que deixei
Nos lugares onde passei.
Deixem-me continuar a deleitar-me.
Um dia expurgar-me-ei de todos os pecados,
Agora quero apenas desejos loucos, libidinosos.
Deixem-me ser porco.
Merda, quero ser nefasto e denso.
Quero ser tudo e todos ao mesmo tempo.
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2 comentários:
ainda nao li mais, mas gostei da 'crueldade' deste poema. É assim que gosto da escrita, dura, e forte.
^^ passa no meu, ma friend
abraço.
hey eu again. tenho um desafio para ti no meu blog, vai lá.
abraço
^^
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