Amo-te demais.
És a cura para
Os meus problemas,
Mas falhas-me sempre.
Estás longe
Meses a fio.
E eu: eu espero;
Eu não te esqueço,
Não te apago de mim.
Adiei-me, mutilei-a;
A minha alma é claro
Está derrotada e eu nada,
Mesmo nada lúcido
Ou descansado.
Estou até angustiado
Com o tempo, com o turbilhão
De situações vividas.
Sinto-te, posteriormente,
A levitar em torno de outro.
Amo-te, vê se te lembras disso.
Vou ausentar-me do teu
Mundo mais uma vez.
Com isto eliminarei o meu
De novo e vezes sem conta
O farei.
Continuarei a fazê-lo,
Com o tom melancólico
Com que actualmente
Me conheces e pelo qual
Me dás a mão
Uma vez por ano.
Vou findar este poema
Pensar que não te apoderas
Mais de mim.
Apesar de saber que de
Mentira se trata.
Não consigo evitar
Amar-te e lembrar-me
De ti.
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1 comentário:
Mais um daqueles, pá! :)
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